segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Gatilho!


toda deusa
com gosto de selvageria amoral
milhares de pedaços de afrodite lançados pelo espaço
juntados por mim
violencia e selvageria todas num ato
ditrambo hino unissono
animal verbal e posicional
amantes no tato de uma espiral


curvada e ardente em egipcio traço
corpo arqueado nu vestida de noite
céu estrelado
cheia de ódio nos olhos e dentes
o ventre armado sutil doce oleoso envolvente
sal suor lambida esmeralda perfume
de breu fascinio petalas de lírio
topasio ruptural gemido deliro elouquente
sem nenhuma vergonha meu quente poço


chocante e selvagem fluidez canibal
astuciosa lingua tirana lasciva
logrando sentido como se mama
doçura total fiapos de manga
peristaltia com olhos virando
navegando em embriagues carnal


centenas de pontos de fuga
traçoes e atraçoes mutuas
deleite fricção tensão e furia
dezenas de centros e gravitação
crescendo girando vertendo
as seivas transpiram perfumes
extaseantes odores e libaçoes
tambores e dois coraçoes


dentro dos deuses de carne de sangue infinitesimais
escravizando milagres de genes e veias enzimas
para mente fatais
eletrico contorcer de pura tensão
em forças primais milagre e contenção
totalmente enraivescida domada femea
gritos arranham lençóis e puxoes
maçã e romã transmutada em minha alma gemea


furacão embrigada selvagem canção
um lado dela temia
bailado ritmo raiva bolero vibração e euforia
atropela os sentidos verter aquoso
chuva dançante tempestade eletrica
bailando ao lado dos deuses
do sublime gozo
Femea molhada irritada
em humilhação rebaixada

Linhagem rubra e nefasta
que me faz ajoelhado maldoso erguer levantar
fustigar profundamente o centro das vergas
ao todo meu peso lançar
locomotivo adicto no centro floral
Viciado tirano com dor deflorar
tal vasta paisagem de ornamento primal

sinaptico espiralado reptilico
linfatico basilisco animal mergulhante
serpentino rijo uno escamado lambido e brilhante
muscular encorpado artério venoso
enroscado aos pés e cabeça da amante
roubando suspiros tecnica inebriante
Feito felino nervoso


óssea ignea manifestação
laminas artes rajar-me as costas
explode em choque massivo estrangulado
consciencia e tormento magico uivo
com patas e garras e unhas a fio
em violento sussurro eu delirio
o corpo trepida uma festa
jorro de vida em ação
veneno ofidico em jatos brota


animal abatido
ela sorri unica destroçada
tendo aguentado meus calos acoites
do cão de guerra
por toda uma noite
apos furioso bailar
dançanda até derradeiro suspiro
deusificou todo meu ser
em alcovada jaula
vitorioso respiro

piscina suorenta
Onde se perdeu o sentido
a consciencia e a fala
sem ser permitido sequer
apenas um grito
por toda a noite
me manteve sem perceber
encoleirado estrangulando
enrraivescido ao saber
ao lado de ardida e reclamona
estonteante
puta selvageria
cambaleante e tonta.

Manipulou
cada parte de EU.

(LVTF!!!)

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